quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cem Anos de Solidão, p. 123

"[o padre Nicanor Reyna] Chegou com o propósito de regressar à sua paróquia depois da boda, mas se espantou com a aridez dos habitantes de Macondo, que prosperavam em escândalos, sujeitos à lei natural, sem batizar os filhos nem santificar as festas. pensando que a nenhuma outra terra fazia tanta falta a semente de Deus, decidiu ficar mais uma semana, para cristianizar circuncisos e gentios, legalizar concubinatos e sacramentar moribundos. Mas ninguém deu importância a ele. Respondiam que durante muitos anos haviam estado sem padre, cuidando dos assuntos da alma diretamente com Deus, e haviam perdido a malícia do pecado mortal." 

(grifos meus)

Um comentário:

  1. Segundo consta na Wikipédia:

    "Um pecado mortal de acordo com a crença da Igreja Católica e algumas denominações protestantes, é um pecado grave que, a menos que seja confessado e absolvido, condena a alma de uma pessoa ao Inferno após sua morte. As pessoas que cometem este tipo de pecado deixam de estar na graça de Deus (ou graça santificante), até ao momento em que elas confessem e pedissem o perdão, com arrependimento genuíno. A frase é usada em I João 5, 16: 'Se alguém vê seu irmão ou irmã cometer um pecado que não seja mortal, reze, e Deus lhe dará a vida, isto para aqueles que não cometeram pecado mortal. Há pecado que é mortal, não digo que reze por este'.

    O pecado mortal é cometido quando, ao mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência e deliberado consentimento. Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do inferno, se dele não nos arrependermos. É perdoado ordinariamente mediante os sacramentos do Baptismo e da Penitência ou Reconciliação"


    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pecado_mortal)

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